Não sei. Comece a quebrar a cabeça nisso. Consegue? Tenho de dar um telefonema.
Conferiu as horas no relógio. Nove e meia da manhã. Checou o BlackBerry: nada novo de Crown Heights. Com certeza não acreditaram que ele aceitara as exigências do rabino feitas no telefonema do dia anterior—que recuasse e esperasse sentado. Era óbvio que não iam acreditar nisso: afinal, haviam mandado um homem segui-lo exatamente porque sabiam que ele não pararia.
Nove e meia. Alguém da editoria "Internacional" estaria lá a essa hora. Além disso, não podia dar-se o luxo de deixar para muito mais tarde. Discou o número, quase que em prece. Por favor, que seja Andy.
Trabalhavam no mínimo quatro estagiários na editoria "Internacional" do New York Times; mas um ele passara a conhecer. Andy provavelmente era quatro anos mais jovem que Will e, desde que haviam conversado na fila da cantina na hora do almoço, grudara nele como uma espécie de mentor. Era de Iowa e não sorria muito, era sério, o que agradou Will imediatamente; semelhante ao senso de humor inglês de que sentia saudade.